Santos
Fundado em 14 de abril de 1912 por iniciativa de três desportistas da cidade: Raymundo Marques, Argemiro de Souza Júnior e Mário Ferraz de Campos que convocaram uma Assembléia para a fundação de um time de futebol na Rua do Rosário (foto ao lado), atual Avenida João Pessoa, na sede do Clube Concórdia. Durante a reunião foram colocados três nomes: Brasil Atlético, Euterpe e Concórdia. Mas Edmundo Jorge Araújo, sugeriu batizar o clube com o nome da cidade, ou seja, Santos Foot-Ball Clube, que foi aprovado por unanimidade.
As cores escolhidas para o uniforme foram o azul e branco em listras verticais e, entre elas, frisos dourados (ao lado) - as cores do Concórdia. Só um ano depois o Santos se tornaria Alvinegro.
A primeira diretoria foi formada por Sizino Patusca (presidente), George Cox (vice-presidente), José G. Martins (1° secretário), Raul Dantas (2° secretário), Leonel Silva (1° tesoureiro) e Dario Frota (2° tesoureiro). Os diretores eram: Augusto Bulle, João Carlos de Mello, Henrique Cross, Raymundo Marques, Cícero F. da Silva e Jomas de C. Pacheco.
Os primeiros jogos
Primeiro título
Em 1913, foi disputado pela primeira vez, o Campeonato Santista de Futebol, contando com a participação do Santos, América, Escolástica Rosa e Atlético. O Alvinegro foi o grande campeão, com seis vitórias em seis jogos, 35 gols pró e apenas sete contra. Este foi o primeiro título da história do clube, feito repetido em 1915, mas neste caso, jogou com o nome de União FC (veja escudo na lateral).
Estréia no Campeonato Paulista
No início de 1913, o Santos recebia um convite da Liga Paulista de Futebol para disputar o campeonato estadual daquele ano. Esta foi a primeira competição oficial disputada pelo clube. Sua estréia aconteceu no dia 1° de junho, diante do Germânia. O resultado, porém, não foi nada animador: derrota por 8 a 1. O Santos jogou com Durval Damasceno, Sebastião Arantes e Sydnei Simonsen; Geraule Ribeiro, Ambrósio Silva e José Pereira da Silva; Adolfo Millon, Nilo Arruda, Anacleto Ferramenta, Harold Cross e Arnaldo Silveira.
Trinta e dois anos depois, em 1935, a equipe viria a conquistar seu primeiro título estadual. Outro título estadual só viria 20 anos depois, com a conquista de 1955, dando início a chamada era Pelé, que chegaria ao clube, trazido pelas mãos de Waldemar de Brito em 1956. O Santos de Pelé fez seu nome em todo mundo, encantando torcedores com o futebol mágico de seus craques. Formou um ataque memorável: Dorval, Mengávio, Coutinho, Pelé e Pepe. Nesse período, o Santos foi Bicampeão da Copa Intercontinental, Bicampeão da Taça Libertadores da América, pentacampeão da extinta Taça Brasil, entre outras glórias.
Os 10 maiores artilheiros
Pelé (jogou de 1956 a 1974) fez 1091 gols; Pepe (1954 - 1969) 405 gols; Coutinho (1958-1970) 370 gols; Toninho Guerreiro (1963-1969) 283 gols; Feitiço (1927-1936) 216 gols; Dorval (1956 -1967) 198 gols; Edu (1966-1976) 183 gols; Araken Patusca (1923-1929) 177 gols; Pagão (1955-1963) 159 gols; e Tite (1951 - 1963) 151 gols marcados.